CARACTERIZAÇÃO DA FASE INTERMETÁLICA DO REVESTIMENTO DE ZINCO POR DISSOLUÇÃ O ELETROQUÍMICA

Autores

  • Paulo Roberto Rampellotti UNISOCIESC Joinville
  • Caroline Carriel Schmitt UNISOCIESC Joinville
  • Éder Adolfo Serafim UNISOCIESC Joinville

Palavras-chave:

Camada intermetálica, Potencial eletroquímico, Galvanização a quente

Resumo

Aços com revestimento de zinco sem tratamento térmico, Galvanized (GI), apresentam camada intermetálica na interface entre o revestimento e o substrato. A remoção do revestimento pode ser realizada de maneira controlada, a partir da dissolução eletroquímica, utilizando-se um potenciostato e a curva de dissolução para a identificação das interfaces. O potencial da superfície galvanizada em solução de sulfato de zinco é em torno de -800,0 mV e do aço, -240,8 mV. Este trabalho mostrará o resultado da caracterização morfológica da fase intermetálica obtida através da interrupção da curva de dissolução na interface entre o revestimento e o aço. O potencial observado para a interrupção foi de -808 a -720 mV. Após a interrupção as amostras foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura (MEV) em que observou-se a presença de cristais na superfície. Através da análise por espectroscopia de energia dispersiva (EDS) foi possível mapear o elemento alumínio, que é inerente à composição da camada intermetálica. Ou seja, a observação em MEV e os resultados de EDS mostraram que a interrupção ocorreu, exatamente, entre a camada de zinco e a camada intermetálica, permanecendo esta intacta. Isto mostra que a técnica de dissolução eletroquímica pode ser utilizada como ferramenta para estudos da camada intermetálica. 

Biografia do Autor

Paulo Roberto Rampellotti, UNISOCIESC Joinville

Professor e Pesqusiador

Caroline Carriel Schmitt, UNISOCIESC Joinville

Pesqusiadora

Éder Adolfo Serafim, UNISOCIESC Joinville

Professor e pesquisador

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Publicado

2020-12-26